Novos órgãos sociais da Associação Moçambicana de Juízes tomaram posse no dia 04 de Agosto de 2023, que deverão dirigir os destinos da organização nos próximos de 03 anos.
Trata-se Esmeraldo Armindo Matavele, eleito Presidente da Associação Moçambicana de Juízes, do 1º Vice-Presidente, Jafete Sigoto André Fremo, 2º Vice-Presidente, Stela Maria Paulo Dimande, Secretário Executivo, Sandra Francisca de Rimbane Fungulane Emílio, Tesoureiro, Armando Machona Júnior, e Vogal – Crimilda Marcos Fabião Bulaunde da Silva e Julião Zunguze.
A cerimónia de tomada de posse contou com a presença do Presidente do Tribunal Supremo, do Vice-Presidente do Tribunal Supremo, do Provedor de Justiça, do representante da Procuradora Geral da República, do Secretário-Geral dos Tribunais Judiciais, da Presidente da Associação Moçambicana dos Oficiais e Assistentes de Oficiais de Justiça, entre outros convidados.
O Presidente eleito da Associação Moçambicana de Juízes, Esmeraldo Armindo Matavele, referiu que a cerimónia de tomada de posse ocorre numa altura em que a maioria da classe de juízes do país queixa-se da falta de efectivação dos seus direitos consagrados na Constituição da República de Moçambique, no Estatuto dos Magistrados Judiciais e demais leis.
Assegurou que o seu elenco irá envolver juízes de diversas categorias e domiciliados um pouco por todas as regiões deste belo Moçambique, com vista a conferir a necessária inclusão e representatividade, na busca de soluções aos desafios da classe.
O Presidente cessante da Associação Moçambicana de Juízes, Carlos Pedro Mondlane, referiu-se aos feitos alcançados durante o período dos dois mandatos em que o seu elenco esteve sob a direcção da AMJ, destacando a busca de uma magistratura digna e respeitada e colocou-se à disposição a continuar a prestar seu contributo no interesse da classe.
Refira-se que a Associação Moçambicana de Juízes (AMJ) é uma pessoa de direito privado, criada a 19 de Novembro de 2004, sem fins lucrativos, dotada de personalidade e de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, que se dedica, fundamentalmente, à defesa da classe dos juízes moçambicanos, mormente, na luta pela efectivação dos seus direitos consagrados na Constituição da República de Moçambique, no Estatuto dos Magistrados Judiciais e demais leis.