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Vista Frontal do Edificio Principal do Tribunal Supremo
Tribunal Supremo

Empossados os Juízes Eleitos do Tribunal Supremo

DEZ Juízes Eleitos do Tribunal Supremo, recentemente eleitos pela Assembleia da República, através da Resolução n° 03/2022, de 02 de Junho, publicada no Boletim da República n°. 105, de 02 de Junho, tomaram posse perante o Presidente do Tribunal Supremo, Adelino Manuel Muchanga, para o exercício das suas funções, por um mandato de 05 anos.

juizes eleitos ts1O Presidente do Tribunal Supremo, Adelino Manuel Muchanga (no centro) com os Juízes Eleitos empossados

 

 

Trata-se de Cecília Holane Ubice, Belarmino Xavier Mahanjane, Arnaldo Morreira da Costa Bande, Benigna Gama Guambe, Culsum Mamadali Mazula, Georgina Emília Muchine, Delfina Alberto Guilaze Macoo, Aurora Olívia Lídia Bento Pondeca e Sónia António Dias.

No discurso de ocasião, o Presidente do Tribunal Supremo, Adelino Manuel Muchanga, referiu que a posse dos novos Juízes Eleitos do Tribunal Supremo decorre em obediência ao preceituado na Lei n°. 24/2007, de 20 de Agosto, Lei de Organização Judiciária, com as alterações introduzidas pela Lei n°. 24/2014, de 23 de Setembro, e pela Lei n°. 11/2018, de 3 de Outubro, em conjugação com a Lei n°. 15/2013, de 12 de Agosto, Lei que aprova o Estatuto dos Juízes Eleitos.

Nos termos dos instrumentos legais acima referidos, o Tribunal Supremo é o mais alto órgão da hierarquia dos tribunais judiciais, com jurisdição em todo o território nacional, e é constituído pelo Presidente, Vice-Presidente, juízes profissionais e eleitos.

No Tribunal Supremo, os juízes eleitos, juntamente com os juízes profissionais, entram na composição do Plenário, funcionando como Tribunal de Instância Única, e na composição das Secções do Tribunal, funcionando estas como tribunais de primeira instância; e será nesta área que a sua intervenção será mais frequente, contando que a sua participação é restrita à discussão e decisão sobre a matéria de facto.

Nos escalões inferiores dos Tribunais, a intervenção dos juízes eleitos só é obrigatória nos casos de homicídio voluntário, violação de menor, processos de jurisdição de menores (com excepção das acções de alimentos); nos restantes casos, a intervenção dos juízes eleitos depende da decisão do juiz da causa, por sua iniciativa, ou mediante promoção do Ministério Público ou requerimento de qualquer das partes.

O Presidente do Tribunal Supremo destacou, no discurso, que a intervenção de juízes eleitos nos diferentes escalões de Tribunais Judiciais é a concretização de uma visão de participação popular na administração da justiça; “o juiz eleito, como membro da comunidade que ele serve, contribui com o conhecimento dos valores e tradições  locais na administração da justiça, é o interlocutor autorizado na moçambicanização  da nossa justiça, fazendo com que na aplicação das leis, os tribunais  tomem em consideração as circunstâncias concretas em que elas são aplicadas”.

Testemunharam o auto de posse o Provedor de Justiça, Isac Chande, o Vice-Presidente do Tribunal Supremo, João António da Assunção Baptista Beirão, o Vice-Procurador Geral da República, Alberto Paulo, o Secretário Permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Chitute Didier Malunga, o Presidente da Primeira Comissão da Assembleia da República, António Boene, Juízes Conselheiros e quadros do Tribunal Supremo.

juizes eleitos ts2Participantes na cerimónia de tomada de posse dos Juízes Eleitos do Tribunal Supremo: Na primeira fila, da esquerda para direita, os Juízes Conselheiros do Tribunal Supremo, Henrique Carlos Xavier Cossa, Felicidade Sandra Machatine Ten Jua, António Paulo Namburete,  José Norberto Baptista Carrilho, o Presidente da Primeira Comissão da Assembleia da República,  António Boene, o Provedor de Justiça, Isac Chande, o Vice-Presidente do Tribunal Supremo, João António da Assunção Baptista Beirão, o Presidente do Tribunal Supremo, Adelino Manuel Muchanga, o Vice-Procurador Geral da República, Alberto Paulo, o Secretário Permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos,  Manuel de Jesus Chitute Didier Malunga, Juízes Conselheiros do Tribunal Supremo, Luís António Mondlane e Leonardo André Simbine